quarta-feira, 18 de setembro de 2019


As mulheres possuem um status inferior


Swami Prabhupada

Jamais deposite a sua fé em uma mulher ou em um político”
Chanakya Pandita


"Uma mulher deve ficar feliz quando é estuprada" - Swami Prabhupada -
foto, arquivo pessoal

Em muitos comentários dos livros editados por Prabhupada, bem como em conversações, palestras e entrevistas dadas por ele, está bem clara qual é a sua visão sobre as mulheres, enfatizando a posição inferior que elas detêm. Prabhupada citava, reiteradas vezes, Canakya Pandita – Kautilia ou Vixenugupta ou Vishnugupta (370-283 a.c), brahmane estadista, e que fora primeiro ministro de Chandragupta Mauria, fundador do Império Mauria, e conjuntamente com Chandragupta e seu filho Asoka (daquele com uma grega que servia sexualmente aos generais de Alexandre Magno), formou um governo eficiente. A visão misógina e machista de Chanakia é uma nítida herança persa e grega no pensamento da Índia, que, até então, era matriarcal. Nesta época, na Grécia, principalmente, as mulheres não podiam aprender a ler e ter acesso a nenhum conhecimento além das atividades de gerar filhos, cuidar do “fogo da casa”, e assim por diante. Apesar de Chanakya dizer que não se deve confiar em políticos, ele fora um político muito ativo e proeminente na sua época. 

Chanakya - foto internet
Vejamos alguns dos pontos (não todos, porque são inumeráveis), nos quais isso fica bem evidente a misoginia defendida, reiteradas vezes, por Prabhupada. Todo esse material pode ser facilmente visto em Vedabase.com, os links com as colocações literais encontram-se no final do texto.

Citações mais comuns no Bhagavad-gita (edição 1972) - BG
BG. 1-40
Significado
“Do mesmo modo como as crianças são muito propensas a ser enganadas, as mulheres, também, são muito propensas à degradação. Portanto, crianças e mulheres precisam de proteção dos membros mais velhos da família. Por se dedicarem a várias práticas religiosas, as mulheres não serão levadas a adultério. Segundo Chanakya Pandita, as mulheres geralmente não são muito inteligentes e, portanto, não são confiáveis. Então, as diferentes tradições familiares, de atividades religiosas, devem sempre envolvê-las, e assim sua castidade e devoção darão à luz uma boa população qualificada para participar do sistema varnasrama. Com o fracasso de tal varnasrama-dharma, naturalmente, as mulheres ficam livres para agir e se misturar com os homens, e assim a indulgência do adultério conduz ao risco de uma população indesejada. Homens irresponsáveis também provocam adultério na sociedade e, portanto, crianças indesejadas inundam a raça humana com o risco de guerra e pestilência”.

BG. 16-7
Significado
“Agora, no Manu-samhita, está claramente afirmado que uma mulher não deve ter liberdade. Isso não significa que as mulheres devem ser mantidas como escravas, mas são como crianças. Os demônios agora negligenciaram tais injunções e pensam que as mulheres devem ter tanta liberdade quanto os homens”.

Asoka, discípulo de Chanakya - foto internet


Conversações sobre o Bhagavad-gita
Bhagavad-gita 4.12, Vrindavana, 4 de agosto de 1974 -

Svarupa Damodara: Cérebro.
Prabhupada: Sim. Eu fui estudante de psicologia. Nosso professor, Dr. Urquhart, disse que o cérebro, o maior cérebro, pela psicologia prática foi testado, sessenta e quatro onças (1.8 kg). E essa é a substância cerebral mais alta. Mas para a mulher, nunca é mais do que trinta e seis onças (1,02 kg). Então eles testaram todas essas psicologias práticas. [nota 1]

“Se alguém tem uma esposa semelhante a uma raposa astuciosa, ele deve imediatamente deixar de viver no lar e ir para a floresta”.
Chanakya Pandita



"Mulheres e sudras (negros) e animais são inferiores.
Prabhupada - foto internet
BG. 16,7, Havaí, 3 de fevereiro de 1975-
“... não importa o que ele é, qual família ele nasceu. Não importa. Krishna diz: você encontrará, ‘mam hi partha vyapasritya ye ‘pi syuh papa-yonayah’ [BG 9.32]. Papa-yoni. Nascer numa família de grau inferior ou família de animais; eles são chamados papa-yoni. Krishna diz que não importa se alguém nasce na família papa-yoni de baixo grau. Não importa. mam hi partha vyapasritya ye ‘pi syuh papa-yonayah. Na sociedade humana, striyah sudras tatha vaisyah, mesmo a mulher, sudra e vaisya, eles também são considerados na categoria de papa-yoni. Papa-yoni significa que a inteligência deles não é muito nítida. Isso se chama papa-yoni. E um brahmana significa tornar-se muito, muito altamente intelectual. Isso é chamado brahmana. Porque ele entenderá Brahman”.

BG. 1.40 – Londres, 28 julho de 1973
Prabhupada: “Canakya Pandita says: visvasam naiva kartavyam strisu raja-kulesu ca. Visvasam naiva kartavyam. ‘Não confie em mulheres’... strisu, significa ‘mulheres. Raja-kula, significa: político... Não confie em político e na mulher. Obviamente, quando a mulher alcança à consciência de Krishna, essa posição é diferente. Estamos falando de uma mulher comum. Porque Krishna diz, em outro lugar, striyo vaisyas tatha sudrah [BG 9.32]. Elas são consideradas, mulheres, vaisya, a comunidade mercantil e sudra, e a classe trabalhadora, a qual é menos inteligente. Papa-yoni. Quando a progênie é defeituosa, ela se torna menos inteligentes”.

Mulher negra hare krishna - foto arquivo pessoal
E segue comentando:
“Para entender Brahman não é negócio para um cérebro minúsculo. Alpa-medhasam. Existem duas palavras em sânscrito, alpa-medhasa e su-medhasa. Alpa-medhasa significa, ‘com pouca substância cerebral’. Fisiologicamente, dentro do cérebro, existem substâncias cerebrais. Verifica-se que a substância cerebral no homem é encontrada até 64 onças (1,80 kg). Eles são pessoas muito intelectuais. E na mulher a substância cerebral não é encontrada mais do que 34 onças (1,02 kg). Você descobrirá, portanto, que não há grande cientista, matemático, filósofo entre as mulheres. Você nunca encontrará, porque a substância cerebral delas não comporta. Artificialmente, não tente igualá-las aos homens. Isso não é permitido no sastra védico. Na striyam svatantratam arhati. Isso é chamado sastra. Você tem que entender que a mulher nunca é dada para ser independente. Independência significa que, assim como a criança deve ser cuidada, da mesma forma, a mulher deve ser cuidada. Você não pode levar seu filho para a rua sozinho. Haverá perigo. Da mesma forma, de acordo com a civilização védica, Manu-samhita, a mulher deve receber proteção. Desta forma, acara, isso é chamado acara. Então os demônios, eles não sabem. Os demônios, eles não sabem o que é o quê, como uma coisa deve ser tratada, como ... Eles não sabem. Nos países ocidentais não existe tal distinção entre homem e mulher. Mas existe”.

Cotas do Srimad-Bhagavatan – SB
SB 1.7.42, significado -
“As mulheres, como uma classe, não são melhores que meninos e, portanto, não têm poder de discernimento como o de um homem”.

foto arquivo pessoal
SB 3.23.2, significado -
“Aqui duas palavras são muito significativas. Devahuti serviu ao marido de duas maneiras, visrambhena e gauravena. Esses são dois processos importantes para servir o marido ou a Suprema Personalidade de Deus. Visrambhena significa "com intimidade" e gauravena significa "com grande reverência". O marido é um amigo muito íntimo; portanto, a esposa deve prestar serviço (a ele) como um amigo íntimo e, ao mesmo tempo, deve entender que o marido tem uma posição superior e, portanto, deve oferecer todo respeito a ele. A psicologia de um homem e a psicologia de uma mulher são diferentes. Como constituído pela estrutura corporal, um homem sempre quer ser superior à sua esposa, e uma mulher, como constituída corporalmente, é naturalmente inferior ao marido. Assim, o instinto natural é que o marido quer se destacar como superior à esposa, e isso deve ser observado. Mesmo que haja algo errado por parte do marido, a esposa deve tolerá-lo e, portanto, não haverá mal-entendidos entre marido e mulher. Visrambhena significa "com intimidade", mas não deve ser a familiaridade que gera desprezo. De acordo com a civilização védica, uma esposa não pode chamar o marido pelo nome. Na civilização atual, a esposa chama o marido pelo nome, mas na civilização hindu, ela não. Assim, os complexos de inferioridade e superioridade são reconhecidos. Damena ca: uma esposa precisa aprender a se controlar, mesmo que haja um mal-entendido. Sauhrdena vaca madhuraya, significa, sempre desejar bem ao marido e falar com ele com palavras doces. Uma pessoa fica agitada por tantos contatos materiais no mundo exterior; portanto, em sua vida doméstica, ele deve ser tratado por sua esposa com palavras doces”.

Foto de Prabhupada, rodeada pelos ritviks após sua morte. arquivo pessoal
SB 3.31.41, significado -
“O apego de uma mulher ao marido pode elevá-la ao corpo de um homem em sua próxima vida, mas o apego de um homem à mulher o degradará, e em sua próxima vida ele obterá o corpo de uma mulher”.

SB 4.4.3, significado -
“Geralmente, a separação entre marido e mulher é devida ao comportamento feminino; o divórcio ocorre devido à fraqueza feminina. O melhor caminho para uma mulher é cumprir as ordens do marido”.

“Por maior que seja uma mulher ...
ela deve estar pronta para executar as ordens do marido"
Prabhupada
SB 9.3.10, significado -
“Por maior que seja uma mulher, ela deve se colocar diante do marido dessa maneira: isto é, ela deve estar pronta para executar as ordens do marido, e agradá-lo em todas as circunstâncias. Então, sua vida será bem-sucedida. Quando a esposa fica tão irritada quanto o marido, sua vida em casa, certamente, será perturbada ou, no fim das contas, completamente destruída. Nos dias modernos, a esposa nunca é submissa e, portanto, a vida em casa é interrompida mesmo por pequenos incidentes. A esposa ou o marido podem tirar proveito das leis de divórcio. De acordo com a lei védica, no entanto, não existem leis de divórcio, e uma mulher deve ser treinada para ser submissa à vontade do marido. Os ocidentais afirmam que essa é uma mentalidade de escravo para a esposa, mas na verdade não é; é a tática pela qual uma mulher pode conquistar o coração do marido, por mais irritável ou cruel que seja. Nesse caso, vemos claramente que, embora Cyavana Muni não fosse jovem, mas de fato tivesse idade suficiente para ser o avô de Sukanya, e também fosse muito irritável, Sukanya, a linda jovem filha de um rei, se submeteu ao antigo marido e tentou agradá-lo de todas as maneiras em todos os aspectos. Assim, ela era uma esposa fiel e casta”.

SB 1.2.6, Montreal, 3 de agosto de 1968 -
“Sim. Então psicologia ... eu era estudante de psicologia na minha vida universitária. O Dr. Urquhart disse, lembro-me ainda, que a substância cerebral (masculina) foi encontrada em até 64 onças (1,80 kg), enquanto a substância cerebral em mulheres foi encontrada, mais alta, em 34 onças (1,02 kg). Portanto, a classe da mulher (risos) não é tão inteligente quanto o homem. Não há questão de concorrência. É um fato científico real”.

Foto da internet
SB, 13 de setembro de 1969 -
“Ainda na Índia, o sistema é seguido em famílias conservadoras com as quais uma viúva não pode se casar. Não há casamento de viúvas na Índia. Eles, os ... Manu-samhita, os legisladores, as pessoas santas, Manu-samhita ... Por que o casamento de viúvas é proibido? A ideia é geralmente, em todos os lugares, em todos os países, a população feminina é maior que a população masculina. Então a ideia é que ela se tornou viúva. Ela já foi casada. Agora, se novamente ela for casada, uma outra garota virgem, ela não terá a chance de ser casada. Portanto, não há casamento de viúvas de acordo com as escrituras hindus. A um homem é permitido, se ele for, quero dizer, homem capaz, ele pode se casar com mais de uma esposa. Não que simplesmente se case. Obter mais de uma esposa não significa prazer dos sentidos. A esposa deve ser mantida com muito respeito. Ela deve ter boa casa, bons ornamentos, boa comida, bons servos”.

SB 1.3.21, Los Angeles, 26 de setembro de 1972 -
“Eu era estudante de psicologia e nosso professor ... Ele era escocês. Ele explicou essa substância cerebral, a substância cerebral; Dr. Urquhart, que quanto mais substância cerebral existe, mais alguém se torna inteligente. E verificou-se que uma mulher não tem mais de trinta e seis onças de substância cerebral, enquanto no homem se descobriu que ele tinha até sessenta e quatro onças. Agora, isso é ciência moderna. Portanto, geralmente; geralmente, a mulher é menos inteligente que o homem. Você não pode encontrar nenhuma grande cientista, nenhuma grande matemática, nenhuma grande filósofa entre as mulheres. Isso não é possível. Embora em seu país você queira status igual ao homem, liberdade, mas, por natureza, vocês são menos inteligentes (referindo-se as mulheres presentes na ocasião). O que pode ser feito? (risos)"

-x-x-x-x-x-x-x-x-x
[nota1] Há mulheres com cérebros maiores do que o dos homens, de modo que afirmar que o cérebro dos homens é maior do que o das mulheres é ultrapassado. É conhecida a história de Theodor von Bischoff, o qual afirmava que o cérebro dos homens era de 1.350 gramas, e o das mulheres, 1.250 gramas, desta maneira, ele passou a vida toda defendendo o fato de essa diferença era responsável pela capacidade intelectual inferior das mulheres. Quando morreu, seu cérebro, que tinha sido doado a pedido seu para estudos, pesou 1.245 gramas.

Links
O leitor poderá conferir o texto desejado em Vedabase simplesmente escolhendo o verso mencionado aqui e ler online.

terça-feira, 10 de setembro de 2019


Apologia a Hitler e a Ditadores – citações de Swami PrabhupadaHH

“Caros adeptos de Prabhupada. Peço a vocês que parem de encorajar as seguintes odiosas violações aos direitos humanos. Grato pelas considerações”.
Ass. Liberdade

Ditadores sanguinários, adorados por Prabhupada - foto internet


Conversas sobre Hitler
Sala de conversação, 17 junho de 1976 – Toronto, Canadá.
  •  “Ah, sim. Então, esse povo inglês, são muito especialistas em fazer propaganda. Eles mataram Hitler pela propaganda. Eu não penso que Hitler era assim um homem tão mau.”


Caminhada matinal, 20 de novembro, 1975 – Munbay

  • “Não, não. Hitler conhecia a bomba atômica... não, não. Ele a conhecia totalmente, mas ele não gostaria de usá-la. Ele falou. Ele falou. Ele era um cavalheiro. Mas as pessoas não são cavalheiras. Ele conhecia tudo perfeitamente. Ele disse: ‘posso esmagar o mundo inteiro, mas não usarei essa arma’. Os alemães já haviam-na descoberta. Mas pela humanidade eles não a usaram. E todos seus “americanos” e outros países, roubaram as ideias dos alemães”.


Conversação durante massagem, 23 de janeiro, 1977 – Bhuvanesvara
  • “Portanto, Hitler matou esses judeus. Eles estavam financiando contra a Alemanha. De outra forma ele não teria inimizade com os judeus... e eles estavam fornecendo.. e eles querem dinheiro com juros. ‘Não se preocupem com o nosso país”. Portanto, Hitler decidiu: ‘Matem todos os judeus.’”
Prabhupada, bajulador de ditador genocida - foto da internet

Caminhada matinal, Los Angeles, 21 de abril, 1973
Prabhupada diz que a causa da Segunda Guerra mundial fora devido a disputa de negócios com a Índia.

  • Os ingleses, “Eles não permitiriam que ninguém entrasse na Índia para fazer comércio. E essa é a causa de duas grandes guerras mundiais. Esta é uma ... A verdadeira causa é a Índia. Porque os alemães eram muito inteligentes. Eles eram uma nação inteligente. Eles queriam negociar com a Índia. Portanto, os britânicos não os permitiram. Na verdade, os britânicos estavam vendendo mercadorias, comprando da Alemanha e do Japão e, quando a Alemanha iria para o negócio, eles aumentaram a em muito a tarifa  alfandegária, demasiadamente. Então, esse era o rancor da nação alemã. Duas vezes eles brigaram com o ... ‘Acabem com esses britânicos - a nação dos comerciantes.’ Sim. Hitler, Hitler era ... Hitler ou o Imperador Wilhelm ... alguns deles, um deles, chamavam os britânicos de ‘nação dos lojistas’”.

Caminhada matinal, Berkekey, 8 de outrubo de 1972
Princípios de Savriti Devi trazidos por Prabhupada, sem citá-la.

  • Prabhupada: “Sim, qualquer religião que coma carne, imediatamente deve ser rejeitada. Devoto3: isso é para todos...Devoto1: Adolfo Hitler era vegetariano. Prabhupada: Quem? Devoto1: Adolf Hitler! Svarupa Damodara: Hitler; Prabhupada. Ah! Ele é um bom homem. Devoto1: oh! Prabhupada: Porque ele não jogou a bomba atômica. Devoto1: sim, eu concordo. Prabhupada: seu Truman jogou. Devoto1: não é meu Truman. Prabhupada: Sim, seu Truman, seu presidente. Devoto1: eu não sou americano. Devotos: risos: Prabhupada: Ele hesitou (Hitler), portanto, não acredito que ele tenha matado judeus em campos de concentração. Devoto1: mas na verdade Hitler estava tentando inventar a bomba atômica; os americanos a inventaram antes. Os americanos a inventaram antes dos nazistas. Prabhupada: Não! Não, os americanos roubaram. Svarupa Damodara: os alemães inventaram o atômico. Os alemães em primeiro. Devoto1: (sons indistintos). Eles tinham os planos, mas não puderam invetar. Prabhupada: Não, o que eles deixaram cair no Japão foi do alemão (sons incompreensível) tomado (som incompreensível). Devoto1: no entanto, Hitler o fez, bombardeando Londres. Prabhupada. Não, ele não bombardeou; é guerra, e se houver guerra, eu bombardearei você! Devoto1: então a guerra é boa? Prabhupada: sim, por que não? Devoto1: se eu sou vegetariano eu posso! Prabhupada: vegetariano não é covarde. Hanuman era vegetariano e ateou fogo no reino de Ravana. Devoto1: Hitler é outro. Prabhupada: Arjuna era vegetariano. Devoto1: Hitler é outro Hanuman? Prabhupada: por que você traz isso? Vegetariano não quer dizer que é covarde. Devoto1: isso eu entendo. Prabhupada: isso.. tente entender. Porque você diz que, por ser vegetariano, você não deve lutar.

 
Hitler um avatar de Krishna - foto internet
Prabhupada – o apoiador de Ditadores
Conferência de imprensa, aeroporto de Dallas, 28 de julho de 1975
  • “Ditadura é bom, desde que o ditador seja altamente qualificado espiritualmente”.


Palestra sobre o Bhagavad-gita, Londres, 10 de julho de 1973
  • “Até aquele momento, Maharaja Pariksit – todo o planeta – era muito bem governado pela ditadura. Portanto, podemos introduzir essa ditadura, desde que o ditador seja perfeitamente consciente de Krishna”.
Prabhupada, adorador de ditadores, os quais jamais dizem-no que são - foto montagem da internet


Conversação em Bombaim (Mumbay), 21 de agosto de 1975
  • “Eu gosto desta posição, ditadura! Pessoalmente eu gosto disso. Mahatma Gandhi era praticamente um ditador, mas ele era um homem de alto caráter moral, então as pessoas o aceitavam. A ditadura pode ser boa, desde que o ditador seja desenvolvido espiritualmente”.


Caminhada matinal, Bombaim (Mumbay) 12 de janeiro de 1976
  • A fala inicia com Dr. Patel fazendo considerações sobre ditadura: “Agora não terá mais eleições”. O ditador dirá: “eleições não são necessárias. As pessoas me deram o mandato para governa-las”. Prabhupada: “Sim! Isso é bom. Se o ditador, o executivo oficial, for muito gentil e religioso, então não haverá necessidade de eleição”.
Soldados nazistas, fuzilando membro da resistência francesa- arquivo da internet.


Caminhada matinal, Chicago, 10 de julho de 1975
Indira Priyadarshini Gandhi visita o Brasil em 1968. Foto internet
  • Brahmananda: “Qual seria o conselho para ela (Indira Gandhi)”. Prabhupada: “O primeiro passo é prender todos os acumuladores e distribuir os grãos gratuitamente. Imediatamente o povo será compelido a... Existem imensa quantidade de grãos de comida; eles estão simplesmente acumulando. Eles não estão sendo vendidos por um bom preço. Isso está acontecendo. Imediatamente ela deve prender estes acumuladores. E alguns dos acumuladores devem ser enfocados, sim, para que o no futuro ninguém os acumule. As pessoas estão com fome. E ela diz que tem algum tipo de programa – Garivi hatta? ‘afaste a pobreza’. Esse é o ponto. Se ela puder fornecer todos os bens de consumo, por um tempo gratuito para os pobres, então, imediatamente, toda a população a seguirá. Os acumuladores devem ser exemplarmente punidos. Atire neles! Só isso. Então, ninguém irá acumular. Mas para permanecer como ditadora, requer conhecimento espiritual. Caso contrário, será outro desastre. Se ela quer permanecer como ditadora, deve ser uma mulher espiritual. Ela deve se tornar uma Vaishnavi”.


Links 
citações deste artigos
Vedabase.comVedabase (você pode ouvir as gravações - em inglês)
- Caminhada matinal 20/11/75
- Caminhada matinal 8/10/72


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Hare Krishna – o Neonazismo em nome da religião
Swami Gurudas das


Apologia ao nazismo com Prabhupada - foto da internet

“Os ingleses são especialistas em ‘propaganda’. Eles mataram Hitler pela propaganda. Eu não penso que Hitler tenha sido um homem assim tão mal”.
Srila Prabhupada, Room Conversation, june 17, 1976, Toronto


Um movimento de marketing enrustido de religião
Devoto vendendo livros no aeroporto - foto internet
Muito presentes na década de 70, principalmente em Aeroportos (nos EUA), e em Rodoviárias (América do Sul, principalmente no Brasil), jovens de cabelo raspado, com um pequeno rabicho, vestindo roupas açafroadas, cheirando a incenso, intitulavam-se “estudantes de filosofia”, e divulgavam um “conhecimento espiritual liberador”. De forma surpreendente, inovaram no marketing direto, vendendo incensos baratos, bem como centenas de milhares de livretos-folhetins, os quais faziam apologia ao seu fundador e sua filosofia, um indiano nascido Abhay Charanavinda De, e apelidado “Srila Prabhupada” ou “Bhaktivedanta Swami Prabhupada”. Na verdade, trata-se de um movimento neonazista, racista, e devidamente disfarçado e caracterizado com vestimentas tradicionais da Índia, e que ficaram conhecidos como “hare krishnas”, justamente por viverem cantando nas ruas, e em grupos, “hare Krishna hare Krishna...”. Os Hare krishnas são membros da chamada “Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna” (Iskcon, em inglês), também conhecido como “movimento hare krishna”. Quase sempre utilizavam a palavra “yoga” como meio de propagação de suas ideias, desde que yoga se tornou um conceito muito prático e de fácil venda, no pós-Segunda Grande Guerra no Ocidente.

Prabhupada - a ideologia apologética neonazista se inicia

Prabhupada: "Portanto, eu não acredito que ele matou tantos judeus em campos de concentração". foto internet
Abhay Charanavinda  De, saiu da Índia em 1965, auxiliado por alguns indianos abastados, que fizeram boa fortuna nos Estados Unidos da América do Norte, os quais financiaram sua passagem de navio, chamado Jaladhuta (o qual pode significar oceano), bem como hospedagem em boa parte da sua estada no país da liberdade religiosa e financeira do mundo livre. Fracassado como comerciante, e com um curso incompleto de prático perfumista, Prabhupada, aproveitou-se do movimento hippie do Ocidente, o qual crescia na época em que o swami iniciou seu trabalho de pregação. No ano de 1966, por questões legais, foi então criado o que ele chamou de  "Global missionary Vaishnavism to the Western world”, “Vaishnavismo Missionário Global Para o Mundo Ocidental” ao qual deu inicialmente o nome de “God Consciouness” (Consciência de Deus), mas, por fim, preferiu-se “Consciência de Krishna”, que, segundo ele, incluía “... todas as outras formas e conceitos de Deus”, nascendo assim a Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna – ISKCON.

Lojinha onde começou o movimento hare - foto internet
Especificamente em Nova Iorque, em uma loja de presentes - fechada anteriormente - foi onde se estabeleceu pela primeira vez seu centro de pregação permanente. Ali, ele reunia e recebia jovens drogados de todo o tipo, e aos poucos livrava-os daqueles vícios, inculcando um pior: a ideologia neonazista em nome de uma consciência espiritual, ainda que de modo “disfarçado”. De fala mansa, num inglês ruim, típico de um indiano com curso médio inconcluso, Prabhupada tecia suas opiniões sobre um “novo mundo”, mundo esse constituído num verdadeiro “paraíso comunista celeste”. Apesar do termo “comunismo”, Prabhupada, não raras vezes, fazia apologia a Hitler, comparando-o a um avatar da mitologia indiana chamado de Parasurama, o qual se encarregaria de matar todos os “animais humanos da era de kali”, a era de trevas e ignorância. Além da apologia aos atos do ditador genocida, Prabhupada gostava de distratar os pretos, os quais chamada de “negros”, e os  comparava a macacos. Também tinha desprezo pelas mulheres, comparando-as à “crianças analfabetas e incapazes”, entre outros assuntos totalmente contraditórios aos princípios verdadeiramente hindus.

Lavando cérebros com falsas informações e dogmas

Mahaprabhu em peregrinação - foto internet
Entre tantos aspectos dogmáticos da ideologia de doutrinação de Prabhupada, incluía-se um rígido controle alimentar, onde qualquer consumo de carnes e derivados estava proibido. Os adeptos, chamados Bhaktas, “devotos”, poderiam consumir moderadamente leite, manteiga, nata e iogurte, mas sorvetes, doces industriais, e queijos estavam totalmente proibidos, porque havia a crença que era usado coalho do estômago de bezerros para fazer queijos, além de gelatina nos doces. Não se sabe se eram proibidos no todo de usar medicamentos, os quais, como sabemos, contêm muitos produtos de origem animal. Além do rigoroso controle alimentar, havia o estímulo para a deserção dos laços familiares, bem como com os laços religiosos de nascimento, além de obrigação de celibato para os solteiros, e “vida sexual regulada” para os casados que, em síntese, significava sexo somente com finalidades reprodutivas, tendo em vista “criar mais servos de Krishna” para então dominar o mundo de “forma ariana”. Desnecessário dizer-se que vários membros do tal movimento atinham-se à práticas de homossexualismo, bem como pedofilia, e que era “mantido em segredo por Prabhupada. Segundo o ideologista neonazista indiano, os próximos mil anos, “serão de triunfo dos hare krishnas, como um oásis no deserto da Kali-yuga, a era das trevas”, processo esse, segundo sua interpretação, iniciado por um monge indiano chamado Shri Krishna Cheitanya Bhárati, conhecido como “maha-prabhu” (grande mestre ou grande pessoa). Cheitanya foi um forte opositor ao regime muçulmano na Índia no século XV, sendo esquartejado pelos islâmicos numa de suas caminhadas de peregrinação pela Índia. Os fanáticos hare Krishna atribuem um fim místico ao asceta, dizendo que o mesmo “fundira-se na estátua de Shri Jagannatha”, na cidade de Puri. Mas é algo totalmente dogmático e contrário à História.

A influência maléfica de Savitri Devi

Savitri Devi com roupas devocionais - foto internet
A tal “forma ariana” de conduzir e governar o mundo, era trazida como “princípio védico milenar”. Os princípios radicais de vegetarianismo, bem como severo cuidado para com o trato de animais (especialmente vacas e bois), não nasceram de nenhum dos tais fundadores antigos da doutrina, que tanto Prabhupada insistia em dizer. De fato, aqueles mesmos princípios e fundamentos foram trazidos, e amplamente aplicados, a partir das ideias de uma francesa, nascida de pais gregos, italiano-inglês, convertida a prática hinduísta religiosa, chamada Savitri Devi Mukherji, (França, 30-set-1905/22-ou-1982), nascida Maximiani Portas. Na realidade, Savitri misturou suas crenças pessoais no Nacional-Socialismo de Hitler bem como com a ideologia vegetariana deste, onde ela mergulhou num fanatismo em defesa dos animais, além de paganismo indo-ariano, bem como de afirmações “ecológicas”, as quais ela denomina de “ecologia profunda”. Ela traduziu várias obras tradicionais da literatura sacra da Índia. Numa de suas obras famosas, “O Relâmpago e o Sol”, ela faz uma calorosa apologia simultânea ao Hinduísmo e ao Nazismo, construindo uma síntese entre a religião clássica indiana e a ideologia alemã nazista, então proclamando Hitler como sendo um manifestação divina, até mesmo um avatar de Vishnu. Além disso, ela defendia o fato de que o fundador do Nacional Socialismo “fora um sacrifício para a humanidade”, o qual encerraria a era de kali-yuga, sacrifício esse induzido pelo que ela chamava “forças do mal”, ou seja, os judeus.

Ódio aos negros – herança maldita

“Então, a classe inteligente de seres humanos, pertencem à família Ariana. Assim como Hitler afirmou que ele pertencia à família ariana”.
Prabhupada, conversa sobre o Bhagavad-gita 9-3, 21 abril 1976, Melbourne.

“Eu tenho escutado que muitas mulheres são estupradas. Os negros, capturam-nas, e as estupram”
Caminhada matinal em 20 de abril 1974, Hyderabad

"Tal ação do cupido está ocorrendo mesmo nos negros e nas sociedades bestiais, que são todas feias na estimativa das nações civilizadas".
Srimad-bhagavatan, 1.11-36, comentário (edição de 1964)[1]

\Povo nativo da Índia, shudras - foto internet
Conforme bem cita Palash Ghosh (2013), Prabhupada, “...o homem que liderou o império Hare Krishna, adotou algumas visões muito controversas que provavelmente perturbariam e até ultrajariam aqueles que de outra forma simpatizavam com os esforços espirituais e a teologia”. De forma muito discreta, porém contundente, Abhay direcionava um ódio racial contra os negros africanos, de forma repetida e explícita. Basta ler os comentários dos livros que ele copiou do Gita Press, dizendo-se “tradutor”. Vemos isso em muitas palestas e conversas particulares, que hoje podemos acessar livremente na internet. Apesar de os seus fanáticos seguidores tem tirado alguns textos do ar, e modificado o contexto do que o fundador da Iskcon afirmava, a grande quantidade de conversar contra os negros em como seu imenso fanatismo, não têm como ser escondidos de todo. Conforme bem cita Ghosh (2013), “Parte do ódio de Prabhupada pelos negros decorreu de suas profundas crenças hindus de que os povos de pele escura representam o fundo da hierarquia da raça humana - um reflexo direto do antigo sistema de castas indiano baseado em cores”.

Vemos isso muito claramente numa carta enviada a um discípulo sênior, chamado Satsvarupa Dasa Goswami (Shephen Guarino), o qual fora católico, onde Prabhupada escreveu: "Certamente não vamos dizer essas coisas publicamente sobre o povo negro”...  temos que nos comportar da maneira adequada”. Prabhupada atribuíra o assassinato de Martin Luther King Jr aos “negros sujos” da América. Contudo, sabemos que fora um branco, foragido de um presídio.

doutrinação na África - foto internet
Há, também, uma fala proferida antes de uma aula em Los Angeles, no final de 1968, onde Prabhupada referiu-se ao apartamento em que estava hospedado em Nova Iorque, e onde a máquina de escrever e o gravador que usava foram roubados: "Quando retornei - ao apartamento - vi a porta arrombada ... e aquele superintendente - de construção - , ele era negro. Ele fez, eu sei disso. Este é um caso muito comum aqui (referindo-se à América).” Frequentemente Prabhupada dava exemplos dos negros de forma depreciativa. Por exemplo, certa feita em 1975, na Ilha Maurício, referindo-se à civilização ocidental, ele falou: "É tudo uma civilização sem sentido ... um carro Rolls Royce de primeira classe e quem está sentado lá? Um negro de terceira classe! Isso está acontecendo. Você encontrará essas coisas na Europa e na América. Isso está acontecendo. Um carro de primeira classe e um negro de terceira classe!”

Numa sessão de iniciação em Mumbai, Prabhupada falou com alguns devotos que estavam se preparando para ir à África: “Você tem uma boa oportunidade... você está indo para a África para libertar aquelas pessoas... esses grupos de homens são considerados muito caídos... os negros. Eles têm o hábito de roubar; portanto, eles receberam um lugar separado... as selvas africanas”.

Os impropérios direcionados aos negros são tantos, que precisaríamos de um livro para apontar todos. Mas para que compreendam o ponto de vista do neonazista, citamos novamente a carta para Satsvarupa: "Certamente, não vamos dizer essas coisas publicamente sobre o povo negro... desde que eles não possuem a capacidade para entender”.

Eugenia que abomina os não arianos.

Para uma pessoa que teve seu país colonizado pelos britânicos, Prabhupada costumava fazer declarações chocantes, até mesmo sobre os Estados Unidos. Certa feita, falando com um devoto chamado Syamasundara Dasa, o swami comparou os nativos americanos – por ele chamado de forma pejorativa de “índios vermelhos” – comparando-os aos Sudras (negros indianos, considerados de casta inferior, por terem pele escura).

Conforme cita Prabhupada, “sudras – pessoas negras – não possuem cérebro. Na América, também, aqueles que pertencem ao índios vermelhos. Por que eles não se desenvolveram? A terra estava lá! Por que os europeus vieram e melhoraram? Portanto, os sudras não podem fazer isso. Eles não podem fazer nenhuma melhoria”.

ariana indiana - foto internet
O mito da força e poder do ariano é escancarado nos discursos de Prabhupada. O ariano é considerado uma “super-raça”, a qual estava fortemente ligada a antiga Índia, Europa e posteriormente nos Estados Unidos. Conforme salienta Ghosh (2013), no ano de sua morte – 1977 – ele disse numa palestra na Áustria: “... os arianos também se espalharam pela Europa, e os americanos também vieram da Europa. Assim, a classe inteligente do ser humano, eles pertencem aos arianos, à família ariana... do mesmo modo como Hitler afirmou, que ele pertencia à família ariana”. O mesmo racismo é dirigido aos Dravidianos, povo de pele escura, predominante no sul da Índia, não raro, referindo-se a mistura de raças como um comportamento puramente animal, no ano final de sua vida, Prabhupada dizia: “... os corvos – negros – não vão gostar de viver com os patos e cisnes que são brancos... e cisnes brancos não vão gostar de viver com os corvos. Essa é uma divisão natural”. Isso porque, “Especialmente nos Estados Unidos isso será desastroso devido aos negros, desde que eles não promovem o progresso... eles criarão estragos esses negros ... eles não são civilizados. Eles querem é dinheiros, se não conseguirem, criarão estragos”.

Ódio aos judeus – herança maldita

“Hitler matou todos esses judeus. Eles estavam financiando contra a Alemanha. Caso contrário, ele não teria inimizado para com os judeus”
Conversação durante uma massagem, 23 de Janeiro, 1977, Bhuvanesvara

Parasurama irá matar a serpente do mal - foto internet
O ódio herdado de Savitri Devi, aquela que adorava Hitler como Vishnu, é reproduzido com todas as letras, palavras e vozes contra o povo judeu. A alegação de que a matança dos judeus teve justificativa devido a um suposto “financiamento contra os interesses germânicos”, fica evidente nas suas palavras. Apesar de deixar certos comentários para locais isolados e particulares, de algum modo praticamente tudo que Prabhupada falava era gravado e transcrito para estudo dos devotos. Estes textos eram enviados por correio em cartas, para os diversos centros do mundo, e faziam parte das “aulas” diárias nos chamados “templos” de distribuição de livros, entre outros meios de marketing que o deixaram rico. Prabhupada falara que os bancos dos Estados Unidos da América, bem como a Europa Ocidental, considerada por ele como controlados pelos judeus, estariam auxiliando Vladimir Lenin, e os comunistas da revolução russa e em todos os lugares. Dizia Prabhupada: "Eles [banqueiros judeus] estavam financiando contra [os interesses da] Alemanha.  Caso contrário, ele [Hitler] não teria inimizade contra os judeus ... os judeus têm dinheiro. Eles querem investir e obter algum lucro. O único interesse deles é como conseguir dinheiro, [não] nacionalismo, [não] religião, nada disso ... Portanto, [William] Shakespeare escreveu 'Shylock, o judeu' ”.

Numa palestra em 1966, Prabhupada afirmara que Hitler era um grande estudante do Bhagavad-gita, a escritura clássica da literatura sacra da Índia Hindu. Gopagopisvara Dasa, um devoto muito próximo de Prabhupada, disse certa feita que, “Prabhupada certamente acreditava que havia uma raça superior, a ariana. E os arianos eram brancos ou castanhos... a maioria das outras raças, como africanos, índios nativos americanos e judeus, eram inferiores”.

Um pouco, só um pouco, sobre o que Prabhupada pensa sobre a mulher

“Você tem que entender que a uma mulher jamais lhe é dada independência”.
Palestra sobre Bhagavad-gita, 16.7, 3 fevereiro 1975

“O apetite sexual da uma mulher é nove vezes maior do que a de um homem”
Srimad Bhagavatan, 3.23.44, comentário

“Quando uma mulher solteira é estuprada por um homem, de forma agressiva, ela deve aceitar essa ação como misericórdia dele”.
Srimad Bhagavatan 4.25.42, comentário.
 
A mulher deve ser submissa - foto internet
As frases indelicadas contra as mulheres são inumeráveis, e estão presentes na grande maioria dos escritos comentados, além de palestras e cartas escritas por Prabhupada. A defesa dos insultos, no mais das vezes, é justificada pela "tradição", a qual não se encontra em nenhum texto védico original, texto aliás, composto inicialmente por mulheres, conforme nos ensina a história. Muitos destes comentários foram modificados, retirados completamente, das traduções mais atuais. Mas felizmente temos várias formas de acesso aos textos originais, e as inumeráveis gravações ao vivo, que qualquer um poderá acessar livremente pela internet. É aquela história, quando há muitos absurdos sendo ditos sob um aspecto, eles são ignorados com o tempo pelo fanático que segue fielmente uma ideologia irreflexiva.

Talvez uma das mais contundentes conversações sobre a situação de misoginia de Prabhupada seja a que foi realizada em 26 de setembro de 1972, em Los Angeles. A palestra refere-se aos comentários do verso 1.3.21 do Srimad Bhagavatan. A qual colocamos aqui parcialmente. “Portanto, a mulher é aconselhada pelo Manu-samhita, e elas devem permanecer sob a guarda de um homem inteligente, e não declararem-se livres. Isso fará a vida do casal agradável. Por conseguinte, até que uma mulher se case com um marido inteligente, ela deve permanecer sob o controle de seu pai”. A subjugação feminina é praticada até nos dias de hoje nos tais “templos” e centros de pregação da Iskcon. Segue Prabhupada: “Conforme a tradição da Índia, até que uma mulher se case, ela não pode se mover livremente... se ela sair de casa, de uma família respeitável, por três dias, ela não poderá mais casar”.

O sistema defendido por Prabhupada diz que, “... a menos que a mulher seja casada, ela deverá permanecer sob o controle dos pais. Portanto, é dever dos pais procurar casar sua filha com um rapaz adequado. Esse é o dever. O dever dos pais termina, quando a filha se casa”. Portanto, “A mulher não deve ter independência... assim como uma criança permanece sob o controle dos pais. Isso é bom. Da mesma forma, a mulher permanece sob o controle do pai ou do marido (se casada), e depois do filho mais velho... o que é bom para ela.. assim serão muito felizes”.

O que apontamos acima é muito pouco do que fora dito. Outros artigos serão publicados aqui em breve.


____________

Links